
Quão terrivel é o julgo daqueles que se assentam onipotentes
Diante dos que procuram um lugar ao sol.
Malditos vermes, com seus sorrisos profanos, exalam o hálito putrido
Do orgulho, soberba, iguais mas pequenos a teus olhos.
Almas acizentadas, tecem falsas promessas, a falsos lideres,
Corroem, corrompem a moralidade humana.
Deveras existir tamanho de palavras e não de maquiagem carnal.
Aos homens a mesma sombra, de tamanho e altura, iguais, indiscutivelmente capazes
De tudo a qualquer tarefa.
Não podes observar a qualidade, sem a tolerância, a nobreza dos feitos em vida.
Enão quantas moedas pode levar nos bolsos mofados.
Ó fardo que pesas, quando em silêncio observo os pequenos, envoltos em reluzente armadura e os grandes assoitados pelo vento matinal.
Queria em audiência, abrir minha boca, relatar aos gigantes, o quão minuscula sois suas almas.
Como se fazem diminutos, cobrindo com suas sombras os mais fracos.
A plebe , revestida de puro linho regorgiza-se, empaturrados na mesa da indecência, riem alto
De nossa sorte.
Aprisionam-a em suas gaiolas revestidas de brilhantes, mas ainda gaiolas, para nunca escaparem, até serem herdadas.
Mas vi o dia, que homem algum ajoelharia a outro, pois do mesmo pó fomos revestidos.
Quando o gozo da felicidade enfim será dividido, como deve ser, em partes iguais, e não a tí,
Completo ladrão noturno, que a oferta a teu infante.
Pobre sois aquele que não enxerga a riqueza.
(Sérgio Tenório)