
O amor é verso, poesia,
É sorriso timido, choro, alegria,
O amor constroi, o amor vence,
corroe, não mente.
O amor faz olhar as estrelas,
Acha na escuridão, uma centelha.
O amor dá um aperto no estomago,
É intimo, seio, amago.
O amor é cego, mas belo,
Indeciso,desconfortante,
Da fortuna , o centavo,
Vicia, torna escravo.
O amor faz sorrir, faz chorar,
Acelera o coração, não sabe dizer não.
O amor evolui, aceita,
Preenche o vazio da solidão.
Dos poetas, é o balsamo maior,
Da noite, seu condutor particular,
É o aperto que se vicia na garganta,
O choro, e disto se alimenta.
Ó belo e incompreensivo amor,
Vageias em corações despreparados a ti,
Chegas de mansinho, e torna-te senhor.
Sua presença a paz, a falta, traz dor.
Todos esperam tua visita.
mesmo que sejas breve.
Silenciosos, esperançosos, aguardam a chegada.
Silenciosos, esperançosos, aguardam a chegada.
A dor esquecida, se torna leve.
Estranho amor, és tudo, és nada.
O amor sozinho não vive,
acrescente carinho, compreensão,
se faz árvore o que eras grão.
Não penses que o amor é eterno,
eterno é poder amar.
tão certo quanto um rio vai para o mar.
Ele tarda, mas um dia
certamente chegará...
(Sérgio Tenório de Souza)
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